Na musica Pena de Fernando Anitteli e Maíra Viana, é retratada a situação do artista (daqueles que realmente o são e não as celebridades que vemos no TV Fama/Contigo/ Caras) no Brasil. Situação dificil de ser vivida já que depois que o pano cai e o circo é desmontado, o poeta e o palhaçam penam para sobreviver.
"O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai. (....)
O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai" (Pena - Fernando Anitelli - Maíra Viana)
Isso é perfeitamente "justificável" já que somos pessoas muito ocupadas, temos muitas coisas para resolver, temos provas, passamos por entrevistas, somos cobrados pelas pessoas e pelo sistema que vivemos que nos exige sejamos melhores do que outros. E mesmo que as as risadas no circo no sábado a noite ou no domingo sejam divertidas e gostosas, vamos para a casa pois a segunda feira vem chegando e a correria também. E que cada um cuide se sua própria pena. E o circo? Quem sabe ele ainda esteja por lá quando eu decidir me entreter novamente.
Penso que as vezes agimos assim em várias áreas da nossa vida. Somos platéia de fim de semana. Nos preocupamos com as coisas sérias em determinados momentos, mas depois nos destraímos com a nossa cara séria no espelho. Afinal, são muitas preocupações. Muitas delas legítimas até. Mas e as demais coisas que ficam do lado de fora da nossa casa confortável?
A ABU passa por momentos difíceis financeiramente. Com um quadro de assessores já bem escasso (temos três regiões sem obreiros) e mal conseguimos pagar o salário dos obreiros que estão aí, trabalhando na missão estudantil. Muitos de nós têm consciência disso. Quase choramos no CR quando pensamos que apesar de estarmos em uma situação privilegiada em nossa sociedade (não nos esqueçamos de que poucos, muito poucos, têm acesso a um ensino de qualidade como nós temos ou tivemos; ou que deixam a universidade e arrumam bons empregos e ganham em um mês mais do que muitos ganham em seis meses ou num ano inteiro) a situação financeira do nosso movimento vai mal, muito mal. Mas depois que o pano do CR cai, voltamos para a nossas casas e universidades e continuamos nossa vida como se tudo estivesse exatamente como antes.
Se nossos assessores terão um salário digno ou se temos dinheiro para pagar mesmo esses salários que estão fixados hoje? Talvez essas não sejam as perguntas que incomodem o coração, pois talvez somente o que importa é que se quando a lona for armada novamente teremos Curso de Férias (CF) em julho e se teremos fotos para mostrarmos pros nossos filhos de que um dia a gente participou de um movimento missionário.
Tomara que não cheguemos a conclusão daqui a algum tempo que obreiros e assessores penaram nesse movimento (ABU), que acreditamos ser um movimento missionário, porque só nos preocupamos com a situação deles e com o salário que eles recebem de final de semana ou mesmo de CR em CR.
Repensemos!!!
(Eduardo Costa)
"O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai. (....)
O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai" (Pena - Fernando Anitelli - Maíra Viana)
Isso é perfeitamente "justificável" já que somos pessoas muito ocupadas, temos muitas coisas para resolver, temos provas, passamos por entrevistas, somos cobrados pelas pessoas e pelo sistema que vivemos que nos exige sejamos melhores do que outros. E mesmo que as as risadas no circo no sábado a noite ou no domingo sejam divertidas e gostosas, vamos para a casa pois a segunda feira vem chegando e a correria também. E que cada um cuide se sua própria pena. E o circo? Quem sabe ele ainda esteja por lá quando eu decidir me entreter novamente.
Penso que as vezes agimos assim em várias áreas da nossa vida. Somos platéia de fim de semana. Nos preocupamos com as coisas sérias em determinados momentos, mas depois nos destraímos com a nossa cara séria no espelho. Afinal, são muitas preocupações. Muitas delas legítimas até. Mas e as demais coisas que ficam do lado de fora da nossa casa confortável?
A ABU passa por momentos difíceis financeiramente. Com um quadro de assessores já bem escasso (temos três regiões sem obreiros) e mal conseguimos pagar o salário dos obreiros que estão aí, trabalhando na missão estudantil. Muitos de nós têm consciência disso. Quase choramos no CR quando pensamos que apesar de estarmos em uma situação privilegiada em nossa sociedade (não nos esqueçamos de que poucos, muito poucos, têm acesso a um ensino de qualidade como nós temos ou tivemos; ou que deixam a universidade e arrumam bons empregos e ganham em um mês mais do que muitos ganham em seis meses ou num ano inteiro) a situação financeira do nosso movimento vai mal, muito mal. Mas depois que o pano do CR cai, voltamos para a nossas casas e universidades e continuamos nossa vida como se tudo estivesse exatamente como antes.
Se nossos assessores terão um salário digno ou se temos dinheiro para pagar mesmo esses salários que estão fixados hoje? Talvez essas não sejam as perguntas que incomodem o coração, pois talvez somente o que importa é que se quando a lona for armada novamente teremos Curso de Férias (CF) em julho e se teremos fotos para mostrarmos pros nossos filhos de que um dia a gente participou de um movimento missionário.
Tomara que não cheguemos a conclusão daqui a algum tempo que obreiros e assessores penaram nesse movimento (ABU), que acreditamos ser um movimento missionário, porque só nos preocupamos com a situação deles e com o salário que eles recebem de final de semana ou mesmo de CR em CR.
Repensemos!!!
(Eduardo Costa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário